Sempre
quando o assunto é religião, nós ficamos cautelosos esperando alguma reação de
preconceito, discussão ou polêmica. Por que há julgamento na fé do outro? A
minha provocação aqui não é de desrespeito a crenças ou instituições, mas de
reflexão.
Quero
me concentrar aqui no Brasil onde a grande maioria, concorda que há um único
Deus, independente da crença religiosa. E que, pelos fatos históricos, todos,
inclusive os ateus, acreditam que Jesus foi um grande homem judeu,
influenciador, que trouxe grandes ensinamentos para o povo.
Os
ensinamentos, as parábolas, os escritos dos profetas, a própria Bíblia, hoje
com várias traduções e interpretações, as narrativas sobre a própria vida de
Jesus, as revistas, os livros e tudo referente a Ele, apesar de durante mais de
dois mil anos, boa parte desses ensinamentos foram distorcidos, escondidos,
apagados ou mal interpretados, conforme a época, povo e poder, no entanto,
podemos concluir que a mensagem principal que Jesus trouxe é o Amor.
A
religião, seja qual for, se apoia nessa mensagem e oferece um caminho de alguma
forma para que cada indivíduo ou um grupo de pessoas seja melhor do que é,
encontre conforto para suas dúvidas mais íntimas, respostas para suas dores, dá
esperança e ensina sobre a resiliência e fé.
Acredito
que cada ser é único, com suas diferenças e modo de pensar e todos tem o
direito, pelo menos na Lei aqui no Brasil, de procurar, e vivenciar dentro da
sua religião escolhida. Qual o problema disso se a pessoa se sente bem de como
praticar a sua fé? Se a escolha é livre, por que não praticamos o maior
ensinamento?
Volto
a pergunta: Por que ainda há tanto preconceito, discussão e polêmica? Qual o
objetivo disso? Querem se justificar nas diferenças ao invés de que podemos nos
concentrar, focar, no que é mais importante: o Amor. O Amor maior, que é o
respeito, a aceitação do próximo como ele é, a caridade, e exercitar a fé por meio
de atitudes e ações. Até os ateus fazem boas ações e praticam a caridade e o
amor.
Então
vamos combinar uma coisa, que é clichê: cada um na sua fé, na sua religião,
respeitando o coleguinha, inclusive “os inimigos”. Pode ser? Vamos dar as mãos
em um bem comum? Vamos ajudar o outro, confortar emocionalmente e
espiritualmente, acolher, dar esperança, propor transformação pessoal, ajudar
as pessoas com o seu propósito, encontrar significado para sua existência e
conexão com o divino. Afinal “todo mundo” quer ser amado e respeitado.
05/fev/2025
Texto produzido nas aulas de
Técnica de Redação, na FBS Comunicação (PIBPG), sob a orientação do prof. esp.
Flávio B. S. dos Santos.
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