quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Histórias de Evangelização Infantil


Janeiro de 2024


Há 20 anos, fui convidada a ser Evangelizadora Infantil. No começo essa ideia me assustou muito, talvez porque, dentro de mim, já sabia da grande responsabilidade que isso despertava e exigia.

A medida que minha tutora (pedagoga e evangelizadora) me orientava, ajudava a preparar as aulas, fornecia livros e apostilas sobre as atribuições do evangelizador e da importância da evangelização do ser em sua mais tenra idade, assim como o envolvimento com as crianças, eu percebi que ser Evangelizadora de crianças é uma das missões da minha vida. Fazer esse trabalho voluntário, mas com responsabilidades e disciplina enormes, me realiza e me completa.

Responsabilidades que exigem estudos constantes, aprimoramento, compromisso, interesse em aprender, troca de experiência entre os grupos afins e entendimento que não é um trabalho individual, mas ele é realizado com uma grande equipe, incluindo uma vasta rede de auxílio das múltiplas dimensões.

Cada vez que estudo, me preparo para cada aula é um grande aprendizado para a vida. Cada aula dada é um tesouro de sentimentos, amor e realização. Observo também em mim, o desabrochar das minhas faculdades e meus talentos.

Sinto o Amor ao ideal pulsar em minhas veias, acredito na primeira fase da vida de um indivíduo ser o melhor período para evangelizar e incutir a verdade, a boa índole, a caridade, as virtudes.

Algumas histórias me foram intuídas a escrever, e a medida que as vou escrevendo, vou listando aqui.

- A História dos Três Reis Magos (Nov-2022)

- Autoestima

- O sonho de Louise





quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Nos Primeiros Tempos

Fazendo uma retrospectiva dos meus interesses literários, observei que na infância e puberdade, os contos, as fábulas, as lendas me chamavam mais atenção, depois foram as histórias de mistérios, de crimes a serem revelados.

Garimpando meus cadernos antigos, entre figurinhas de Amar é..., moranguinho e recortes de figuras artísticas de revistas e cópias de versos achados entre revista de seleções, encontrei meus próprios escritos que agora transcrevo com os devidos erros corrigidos.

NO ÔNIBUS

- Oi João, como vai a Joana?

- Oi José, a Joana vai bem e a Josefina?

- Ela vai bem, passa lá no meu banco hoje para batermos um papo.

- Qual banco?

- É fácil de achar, fica na praça.

- Que horas você estará lá?

- Às três da tarde.

- Falou, até às três.

        Os dois desceram do ônibus, apertaram as mãos e cada um foi para um lado.

        José, que era dono do banco, ficou esperando o amigo no lugar marcado. João foi ao banco da praça e não achou José; perguntou à balconista:

- O senhor José está aí?

- Não, aqui não tem nenhum José.

- Mas como não tem nenhum José?

- Desculpe moço, aqui não trabalha ninguém com este nome.

        João saiu aborrecido do banco pensando se o amigo tinha lhe pregado uma peça. Logo que saiu, viu seu amigo sentado num banco e falou furioso:

- Eu não marquei com você, às três horas no banco da praça?

        José disse confuso:

- Estou aqui à meia hora, este banco é meu, eu o comprei porque daqui se vê uma linda vista.

                                                                            12/04/1985

                                                                                13 anos

Ai! Cada mal entendido que se dá! 


Circuito fechado da Ana

  Cama, banheiro, óculos, remédio, garrafinha, cama, oração, chinelos, cozinha, gatos, ração, chaleira, água, garrafa, coador, café, xícar...